O Senado aprovou, no dia 24 de setembro, um projeto de lei que reconhece e regulamenta como profissão uma das atividades mais tradicionais do Brasil. É o som do Sertão que acaba de ser ouvido no Congresso Nacional.O projeto de lei aprovado no Senado regulamenta a profissão de vaqueiro - como é chamado na Caatinga Nordestina. Também conhecido como tropeiro no Sul ou peão de boiadeiro no Sudeste e no Centro-Oeste.
“O Sertão Nordestino amanheceu sorrindo. Cena emocionante para todo aquele que possui raízes sertanejas, pois durante a votação estavam presentes inúmeros representantes de nossa cultura. Homens determinados, orgulhosamente vestidos com chapéu e gibão; a armadura do cavaleiro nordestino”, diz Alexandre Fontelles, um dos fortes representantes do Quarto de Milha no Nordeste.
O texto define vaqueiro como o profissional responsável pelo trato, manejo e condução de bovinos, bubalinos, equinos, muares, caprinos e ovinos. Estando entre suas atribuições a alimentação, ordenha, treinamento e preparação para eventos culturais e socioesportivos. Naturalmente com a garantia que não sejam submetidos a atos de violência. Tudo sob a orientação de veterinários e técnicos qualificados.
Além da alegria pelos direitos previstos em lei (carteira assinada, aposentadoria etc.), também estamos felizes com a preservação do esporte que herdamos de nossos ancestrais. Pois não existe Vaqueiro sem Vaquejada. Modalidade equestre que gera muito emprego e renda em inúmeras cidades sertanejas”, completa Fontelles..
O primeiro registro oficial de pagamento pela lida com animais do campo foi em 1549, portanto há 464 anos. A regulamentação da atividade de vaqueiro abre caminho para outro projeto, dessa vez, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Segundo as associações de vaqueiros do Brasil, que representam cerca de um milhão de profissionais, até o ano que vem, o Iphan deve reconhecer essa atividade como Patrimônio Cultural Brasileiro.
Agora o projeto só precisa ser sancionado pela presidente Dilma.
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